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A PERCEPÇÃO DA SUBJETIVIDADE E CONSCIÊNCIA MODERNAS, MOLDADAS POR SHAKESPEARE EM HAMLET.

Resumo

Hamlet é um príncipe dinamarquês que busca vingar a morte de seu pai, tramada pelo próprio irmão, seu tio-padrasto. O fantasma do pai é personagem que aparece para Hamlet. incentivando a vingança. Este, diz sentir-se preso, quando na verdade, transcende os limites da própria peça e mostra-se livre para ir além dos limites dela. É consciente do que se passa a sua volta. Apesar da percepção aguçada, não consegue direcionar seu destino, consegue para o que queria, mas, também vai-se deste mundo. Em Hamlet, a psicologia dos personagens é construída no decorrer da peça, não de maneira direta. É como uma música que tem uma nota após a outra, cuja afinação, melodia e harmonia, parecem se entrelaçar com os nossos pensamentos de forma sutil sem que percebamos a tempo, estamos mergulhados no oceano das internalizações de seus personagens. Já o filme Hamlet (2000) ao mesmo tempo em que o cenário é de uma determinada época específica, se universaliza à medida que nos faz refletir, não causando impactos, sobressaltos ou de maneira caricata. Os personagens são leves como pluma, e se misturam ao nosso ser, lentamente. Aos poucos conhecemo-os, sem saber como ou quando, como num processo de aprendizado contínuo, que pode nos levar a reflexões ou simplesmente nos faz transcender para o irreal, ou para a realidade.

Palavras – chaves: Hamlet, fantasma, vingança, psicologia, personagens, realidade.